Com o propósito de estimular as empresas a investirem e evitar que o desemprego cresça ainda mais, o governo federal lançou, dia 28, um programa para abertura de linhas de crédito no total de R$ 83 bilhões. O anúncio foi feito durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que reúne 92 participantes, entre gestores públicos, líderes sindicais, empresários e representantes da sociedade civil.
Serão R$ 22 bilhões em recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para operação de infraestrutura; R$ 17 bilhões em recursos do FGTS para consignado ao setor privado com garantia da multa por demissão e 10% do saldo dos depósitos existentes: neste caso, os trabalhadores da iniciativa privada demitidos sem justa causa poderão usar a multa e parte do saldo do FGTS como garantia de crédito consignado.
As outras linhas de crédito são: R$ 15 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para refinanciamento das operações que estão próximas do vencimento do Programa do BNDES de Sustentação do Investimento, que tem por meta estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação; R$ 10 bilhões para pré-custeio da safra agrícola 2016/2017 via Banco do Brasil; R$ 10 bilhões do FGTS para instituições financeiras contratarem novas operações de crédito imobiliário; R$ 5 bilhões do BNDES para capital de giro das micro e pequenas empresas; e R$ 4 bilhões em linhas de pré-embarque para exportações via BNDES.